Ao chegar a uma farmácia, você vai encontrar uma grande variedade de anticoncepcional. Embora todos eles evitem a gravidez, cada um é indicado para um caso específico. Afinal, por mais que um corpo humano seja semelhante a outro, cada pessoa possui suas particularidades.
A escolha do melhor anticoncepcional para você, será feita pelo médico. Contudo, é importante que você conheça as diferenças e compreenda por que ele indicará um medicamento e não outro.
Preparada? Veja dicas de como escolher o anticoncepcional para você!
Anticoncepcional simples
As chamadas pílulas simples não atuam nos ovários, apenas no útero. Elas são à base de progesterona e possuem poucos efeitos colaterais, mesmo quando usadas a longo prazo. Como não possuem ação sobre os vasos sanguíneos, mesmo mulheres com problemas vasculares, diabetes ou histórico de trombose podem usá-las.
Porém, podem intensificar o aparecimento de acne facial e aumentar a oleosidade da pele, o que pode ser um problema. Além disso, há mulheres que, mesmo enquanto estão tomando a progesterona, relatam episódios de sangramento uterino esporádico.
Anticoncepcional combinado
Esse tipo de pílula, conta com mais de uma variedade de hormônio em sua composição. Na maioria das vezes, há a associação de estrogênio e progesterona. Esse anticoncepcional age no endométrio e diminui ou até elimina as cólicas menstruais e o fluxo durante a menstruação.
A pílula inibe a ovulação e pode ser usada de forma pausada ou contínua. Elas são escolhidas para casos de endometrites, cistos ovarianos e ovários policísticos.
Além disso, diminuem a oleosidade da pele e a acne. Porém, o relato de efeito colateral é frequente, com a presença de retenção de líquido, dor de cabeça e no estômago.
Mulheres hipertensas devem ter cautela ao usar. Elas não são indicadas para quem tem antecedentes de câncer ginecológico ou mamário. Além disso, pessoas com problemas vasculares, tabagistas, hipertensas e com diagnóstico de diabetes devem ser acompanhadas caso o médico indique o uso.
A diferença está no tipo de estrogênio usado. A maioria conta com etinilestradiol (sintético) em sua formulação, mas algumas contêm o valerato de estradiol (natural).
Dependendo do anticoncepcional escolhido, a quantidade de estradiol usada também se altera, entre 15, 20, 30 e 35 mcg. Em geral, os médicos indicam aquelas com menores dosagens de estradiol.
Há também, variação nos tipos de progesterona, que podem ser:
- Ciproterona;
- Gestodeno;
- Desogestrel;
- Levonorgestrel;
- Drospirenona, entre outros.
A escolha vai depender do histórico da mulher e de outros quadros que ela possa apresentar.
Diferentes pílulas para casos especiais
- Combater pelos: O acetato de ciproterona com etinilestradiol é a pílula mais indicada para quem tem excesso de pelos no corpo;
- Síndrome dos ovários policísticos: Também é usado o acetato de ciproterona com etinilestradiol. Em geral, o ovário policístico está ligado à grande quantidade de pelos;
- Acne e oleosidade: A ciproterona e a drospirenona são as mais usadas e são androgênio. Porém, costumam ter 35 mcg de estradiol e isso pode resultar em mais efeitos colaterais;
- Queda de cabelo: As causas são variadas e nem sempre estão ligadas ao hormônio. Porém, caso estejam, as pílulas com acetato de ciproterona podem ser interessantes.
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